Mesmo
apesar de reconhecer que o Brasil deve formar parte dos interesses
galegos, atualmente a cifra de alunas e alunos de secundário (ESO) e
bacharelato que estudam português é apenas perto de 620, segundo dados
divulgados pola Junta da Galiza em resposta parlamentar ao BNG.
A cifra está bem longe dos 18.000 que
estudárom a variante internacional da nossa língua na Estremadura
espanhola no curso 2008-2009, como
informou no seu dia o PGL. Precisamente, devido ao caráter estratégico do aprendizado do português, a Estremadura tem realizado
importantes investimentos na promoçom do nosso idioma.
Fora do ensino obrigatório, a maior
presença do português é nas escolas oficiais de idiomas, com perto de
mil alunos e alunas matriculadas, cifra crescente nos últimos anos.
Contudo, os dados fornecidos polo Governo indicam que em duas das EOI da
Galiza está ausente o português da oferta formativa.
Apesar das ridículas cifras ou de factos como ter
votado contra
a possibilidade de o português ser segunda «língua estrangeira» no
ensino da Galiza, da Junta consideram que se está a apostar no ensino do
português.
Demanda
O interesse polo ensino de português é
palpável, especialmente devido à pouca oferta existente atualmente. Como
exemplo, o primeiro online de português realizado entre a CIG e a
AGAL ultrapassou as 300 pessoas matriculadas, cifra que mesmo surpreendeu a organizaçom por nom se tratar de umha atividade gratuita, e provocou recentemente umha
segunda ediçom.
Quando à oferta, cumpre lembrar também que os sindicatos do ensino na Galiza
apresentárom
em dezembro de 2010 um escrito à Junta para a inclusom do português no
currículo educacional e a convocaçom de vagas. Esta clara unidade
sindical é, com certeza, um facto também infreqüente no País e prova o
interesse existente sobre esta matéria.
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